“Quando um poeta se autodeclara “O Pintor de Sonhos, Só Letrando a Canção”, como o faz Jorge Franklin Pereira, nos provoca a necessidade de refletir o posicionamento do autor diante dos desafios que lhe impõe o mundo para sentir o que habita sua alma ao levantar-se de seus lençóis e recorrer às palavras para cantar diante das bombas, as tantas bombas letais, de gás ou não, que ele transforma em bombas de rosas, que talvez possam resistir às agressões que uma sociedade do desperdício e da violência despeja em nossas portas, reclamando dos embustes e ilusões, para que ao sair de casa possa encarar o cardápio de desrespeito com a força de suas palavras atentas e sensíveis aos atropelos e pedras que vai encontrar no caminho até a praça, ao mercado, ao trabalho.”